Santiago – Til Til – La Campana

04/04/2012

Hoje foi o dia de começar de verdade nossa viagem. Combinamos com o Felipe, o couchsurfer, de sairmos da casa dele na segunda à noite, então, fechamos uma noite num hostel muito bom chamado Hostel Bellavista, onde os meninos estavam hospedados, no bairro homônimo que era um semelhante à Vila Madalena turística chilena. Acordamos por volta das 6h20 da terça-feira, nos preparamos, tomamos um café-da-manhã reforçado com sucrilhos, leite, café, pão hallulla (que eu não curti muito, porque é uma rodela de pão meio duro, fino, com uns furinhos em cima e bem seco… bizarro) com manteiga e geleia de framboesa.

saindo do Hostel Bellavista, em Santiago.

A meta era dormirmos acampados no Parque Nacional La Campana, depois de subir e descer a Cuesta La Dormida que consiste em um morro de 11km de subida (subindo uns 650, 700km no total) e descendo mais uns 11km até a cidadezinha lá embaixo, chamada Olmué.

Saímos de Santiago por esta rota: http://g.co/maps/hm4fh, que é um jeito bem tranquilo de sair da cidade. Conseguimos cortar bastante por dentro e, quando vi, já estávamos no Camino Lo Equevers, uma estradinha linda para TilTil. É muito bom poder sair da cidade sem ter que passar pelo estresse da Marginal Pinheiros e Castello Branco, por exemplo. Conseguimos entrar na mini-estradinha pra TilTil, que havia sido toda recapeada no final do ano passado, então estava maravilhosa pra pedalar, e fizemos uns 60km nela até a cidade.

estradinha dos sonhos.

Essa estrada entrou no meu coração. Asfalto novinho, paisagem desértica, montanhas à esquerda e casinhas e o vale à direita. Havia umas árvores muito, muito bonitas (ainda não descobri o nome delas, sou péssima pra essas coisas), mas elas estava em toda parte do caminho, pequenas, baixinhas, com aquela aparência seca de tempo seco, no meio daquela “quase-vegetação” meio-viva, meio-morta. O grande lance que me encantou os olhos é que esta árvore tinha o que pareciam umas flores ou frutinhas, mas acho que pela época do ano, elas caíram todas no chão, em volta da árvore e, como eram vermelhas, pareciam sangue.

flores que sangram.

Tudo naquele caminho de Santiago a TilTil parecia tentar sobreviver no meio do tempo assustadoramente seco, mas ao mesmo tempo tudo era tão vivo! Acho que pelo azul tão puro do céu tudo parecia ter mais cor. No caminho inteiro, vimos um total de umas cinco flores apenas, amarelinhas, pequeninas e frágeis, que se destacavam brutalmente daquele lugar sem verde.

Quando chegamos em Til Til, por volta das 13h, paramos para almoçar naquela cidadezinha que mais parecia um cenário de filme de terror: ninguém nas ruas, tudo vazio, uma linha de trem correndo do lado direito e um mini-comércio do lado esquerdo e, ao fundo, montanhas, claro (o que ajudava a tornar a paisagem  mais assustadora).

Encontramos em uma praça e perguntamos a um velhinho onde poderíamos comer em um lugar gostoso e barato e ele nos indicou o El Cote, um restaurante ali perto. Comemos um delicioso arroz com carne de porco, com uma salsa incrível (aliás, estou ficando cada dia mais viciada nas salsas do Chile) e uma saladinha de tomates frescos. Quatro litros de coca-cola depois, resolvemos procurar um lugar pra montar as redes e digerir um pouco, antes de subir a serra.

almocinho delícia no Cote, em Til Til.

Então, o Ian avistou uma casinha abandonada na linha do trem que parecia ser um antigo posto de controle. Tinha dois andares, o maquinário ainda todo ali, enferrujando e várias pixações que diziam: “Slayer, 666…” e pentagramas e cruzes invertidos… vai saber.

casinha mal-assombrada em Til Til.

bizarrices na casinha abandonada.

casinha mal-assombrada em Til Til.

Meia hora depois que montamos as redes, começou o que devo chamar de um vendaval de cenário do apocalipse. Bendito seja o Olinto  que contou no seu livro “Os Sete Passos Andinos” sobre essa puta ventania que faz logo depois do almoço por estas bandas.

Enfim, nos demos conta que subir a montanha com aquele vento, não ia ser nem um pouco fácil, então, resolvemos levantar acampamento e começar a pedalar logo pra chegar no Parque Nacional antes do anoitecer (que está acontecendo aqui por volta das 19h40, 19h50). Pensamos: “bom, quatro horinhas pra fazer os 30km restantes, contando com uma subidona no meio… ah, tudo bem”. Rá! Bobinhos…

Mas voltando a TilTil. O Gola e o Shadow foram comprar queijo e pães para tomarmos café-da-manhã no dia seguinte e o Ian e eu ficamos arrumando meu pneu e trocando a fita de aro da bicicleta dele.

Saímos de TilTil por volta das 15h30 e pedalamos tentando manter um ritmo bom até o início da subida, pelo menos. Aliás, eu só tentei, né, porque carregando uma bicicleta com mais ou menos o equivalente ao meu próprio peso em bagagens, não consigo manter o ritmo forte por muito tempo e logo tenho que diminuir a velocidade.

Entramos, então, no meio das montanhas pela estrada e a já sentimos a altimetria mudando. Começamos a subir num ritmo bom (pra mim, pelo menos, porque se o Gola não estivesse me acompanhando, ele subiria muito mais rápido com certeza hehehe) e eu super achei que ia conseguiríamos chegar “logo” ao Parque. Rá, rá, rá.

De repente, as subidas ficaram estupidamente puxadas e super cansativas. A boa notícia é que a paisagem desta estrada é muito, muito bonita. Montanhas de ambos os lados, ao fundo, um degradê de cores de mais montanhas que se mesclam entre si; o céu com a luz já mais baixa, porém não menos azul e toda a imensidão daqueles vales…

Os quatro mosqueteiros sofrendo, terminando a subida.

Mas, ainda assim, era uma subida filha da puta. Desculpem o termo, mas era só o que eu conseguia pensar quando estava no auge do meu cansaço e resolvi perguntar ao Gola quanto já havíamos pedalado, esperando uma resposta do tipo: “ah, uns 10km… já estamos chegando”… ao que ele me responde, de fato: “quatro” e nada mais. Pensei: “AINDA FALTAM SETE KM DESSA SUBIDA FILHA DA DA PUTA!!!”… Sim. Ainda faltava sete km daquela subida filha da puta (dica pra vida: ciclocomputador é para os fortes. Não é fácil acompanhar metro a metro de quanto se tem ainda pra subir).

Os meninos estavam com um ritmo bom e eu sempre ficava pra trás, então o Shadow e o Gola, às vezes, diminuíam o ritmo e pedalavam atrás de mim ou muito perto. A estrada não era perigosa, mas o tráfego de carros, caminhões e ônibus era um pouco intenso. Essa estrada é uma alternativa para a Ruta 68 – que liga Santiago a Valparaíso pela autopista – e vai pela Cuesta La Dormida, que era a única ligação entre o porto e a capital do Chile pros espanhois (isso tudo quem nos contou foi o casal fofo do Hot Dog Kanguru, em Olmoé, mas eu ainda vou chegar nessa parte).

Enfim, é neste momento que, pra mim, acontece o grande dilema de uma cicloviagem: a hora de parar de pedalar pra descansar. Quando você sabe que a subida acaba logo ali, dá pra pensar: “só mais esta subida e quando terminar, paro pra descansar um pouquinho”. Só que TUDO era subida até o topo da montanha (que, neste momento, ainda estava bem longe). Então, comecei a cogitar a possibilidade de parar pra descansar um pouco, quando eu avisto lá longe o Ian e o Shadow, que já estavam bem mais na frente, parados pra nos esperar (ou seriam o Ian e o Gola? Bom, não me lembro)… Parei, desci da bike, xinguei aquele morro um pouco, em voz alta, comi umas castanhas, bebi um pouco de água e continuamos pedalando.

Mais à frente, a subida ficou mais íngreme e, neste momento, eu já não conseguia mais lembrar porque concordei em fazer  a viagem em bicicleta. O peso estava cada vez mais ficando mais evidente, meus quatro alforges parecendo dez, minhas pernas já olhando para mim com cara de “vamos morrer” e meu pulmão desistindo de trabalhar. Senti uma forte mistura de cansaço, fraqueza e irritação e também fiquei pensando que por causa do meu ritmo lento, atrasaria a viagem de todo mundo. Foi no meio de todos esses pensamentos ruins que resolvi pra novamente pra respirar e descansar um pouco as pernas, porque ainda faltava muito e não queríamos pedalar à noite, embora parecesse um pouco inevitável, porque o sol já estava baixando bem. Parei, comi e bebi água mais um pouco, falei pro Gola que estava bem difícil e não sabia se conseguiria ou não terminar aquela subida. Ele me falou que não importava, que se eu quisesse podíamos voltar, dormir em Til Til e sairmos no dia seguinte, descansados, pra enfrentar aquela subida novamente.

A ideia de dormir mais rápido, em um lugar “conhecido”era muito tentadora, mas só de pensar em voltar tudo aquilo, tive calafrios. Pensei: “ou eu termino essa merda agora, ou eu vou ter que fazer isso de novo amanhã”. “Vamos seguir!”, disse pro Gola, “só que não consigo mais pedalar. Vou ter que empurrar, desculpa. Pode ir pedalando e eu te encontro lá em cima”. Ele me disse que claro que não, que ia empurrando comigo.

pedalar é coisa do passado...

Então, lá estávamos o Gola e eu, às 18h30, quase 19h, com o sol se pondo atrás das montanhas, empurrando 50kg de bicicleta ladeira acima. Dizem que um bom relacionamento de casal tem que ter mil declarações, pedidos de casamento, jantares caros, flores… Duvido. Nada nunca vai superar o gesto de empurrar uma bicicleta com quatro alforges ladeira acima pra simplesmente fazer companhia…

Este momento me fez recuperar as energias e ter força pra continuar. Ficamos olhando o sol se pondo no meio das montanhas criando um degradê de cyan pra amarelo, enquanto subíamos rumo a nossa redenção: os tais 11km de descida, ou pelo menos era isso que eu pensava.

No último quilômetro, encontramos um senhor na estrada que nos disse que o fim da subida estava próximo e apontou pra um ponto entre montanhas e disse: “é ali!”. Não tenho como expressar o quanto fiquei feliz em poder ver o final daquela coisa, por mais que, empurrando a bicicleta, tudo parecesse mais longe. E era. Eram metros e metros que não acabavam mais até o tal “final da subida”. Aliás, esse era meu mantra: “só até o final da subida… só até o final da subida…”, uma coisa meio “Só Por Hoje”, sabem…

Quando finalmente chegamos ao topo da montanha (“el cumbre”, como dizem aqui), o Shadow e o Ian já nos esperavam lá com cara de bobos olhando alguma coisa que parecia ser muito incrível. Então, o Gola e eu nos apressamos para ver o que era e, de fato, se existe o Divino, era isto:

o divino se mostrando.

Aí está, pra mim, um dos grandes trunfos em viajar de bicicleta. Os carros, caminhões e ônibus que passavam por ali, seguiam reto, talvez com poucos segundos para observar aquilo tudo e isso, SE eles percebiam o que estava acontecendo ali. Se não, passavam reto. E nós, parados no acostamento, babando por aquela cena toda. De bicicleta conseguimos ficar muito perto de coisas como esta e assim, não nos tornamos meros observadores, mas sim, participantes daquilo tudo.

De alma lavada pela paisagem fantástica, começamos a nos organizar para a descida. Colocamos roupas de frio como corta-ventos, luvas, capuz, calças e meias para descermos vivos com aquele vento gelado cortante que fazia la em cima. Quando subimos na bicicleta para começar a descer, o Gola nos alertou que tinha um pneu furado. Mais uma parada pro pitstop (aliás, nada contra o Mão na Roda, mas acho que ninguém ali nunca havia trocado pneu num lugar TÃO lindo…)

Mão na Roda edição Cuesta La Dormida.

Todos prontos finalmente, organizamos um comboio bem pensado: o Gola foi na frente ditando o ritmo da descida (que deveria ser bem lento, devido ao piso escorregadio, neblina e peso das bicis), depois eu (no quesito café-com-leite), o Shadow e, por último, o Ian, que tinha a iluminação traseira mais forte.

Quando se pedala em estradas, à noite, deve-se ter um cuidado extremo, ainda mais se estiver em um lugar com neblina pesada como aquele. Se já é difícil dirigir na serra, imagina prestar atenção na estrada E nas bicicletas pelo caminho (ainda mais que em muitos trechos do acostamento, tínhamos que sair pra estrada, porque tinha muitas pedrinhas pequenas dessas que derrapam). Eu uso uma luz traseira de uma marca chamada Portland Design, semelhante à Planet Bike modelo turbo, é bem forte com um refletivo que brilha bastante, mas já estava ficando com a pilha fraca, então ela não segurou muito bem a iluminação. Dica pra vida: lembrar SEMPRE de carregar as pilhas antes de sair pra pedalar… :-/ Parece óbvio, mas de tão óbvio, a gente esquece. Usei também uma headlamp de luz frontal, muito boa, emprestada gentilmente pelos amigos Lex e Jô.

Durante a descida, lembrei bastante da minha procrastinação em conseguir manetes especiais pra freios auxiliares dos STIs (que são difíceis de conseguir em São Paulo). Estou usando só o STI e, pra quem não está acostumado, chega uma hora em que as mãos e os ante-braços começam a doer muito, dificultando a tensão que você tem que fazer pra acionar o freio. Nem preciso dizer que isso é BEM perigoso, né. Por isso, os freios auxiliares, nesse caso, são tão úteis. Pela posição mais “comum” deles, no guidão, dá pra variar a posição das mãos, de modo que a tensão não vai toda pra um lugar só.

Quando começamos a descer, o ritmo estava bom e, apesar dos medos da escuridão, logo estávamos fluindo perfeitamente os quatro. Depois de um tempão de descida nonstop e de curvas, às vezes, bem fechadas que fazíamos BEM devagar, o Shadow pediu pra parar, pra alongar os braços, por conta também da tensão dos STIs. Pensei: “NOSSA! Ainda bem”, porque já estava quase ficando com as mãos paralisadas. Esse é um problema que eu tenho que é uma mescla de orgulho com vontade de não desistir, então, é muito difícil eu pedir pra parar, se estou pedalando em grupo. Isso é um costume ruim, porque, primeiramente, se você escolheu fazer uma cicloviagem desse porte com alguém, essas pessoas são seus amigos e a solidariedade e apoio entre eles, é essencial pra uma hora de estresse mais forte. Então, nunca devemos nos sentir mal por fazer um grupo parar. Você tem que reconhecer seus limites e pensar nas consequências de ultrapassá-los.

Então paramos, alongamos um pouco puxando os dedos das mãos para trás, com o braço esticado e, depois seguimos viagem.

Ainda em Til Til, ligamos pro Parque Nacional La Campana (no número 3344 1342) e descobrimos que o camping era 24 horas, então não tínhamos limite de horário pra entrar ou sair, o que era uma dúvida nossa, porque o site do Parque diz que ele só funciona até às 17h.

Chegamos na cidadezinha de Olmoé por volta das 22h. A princípio, me senti muito insegura pedalando naquela cidade tão escura e deserta à noite, mas depois de ver uma mulher de uns 40 anos andando tranquilamente sozinha pela rua, com uma bolsa pendurada no ombro, percebi que estava apenas sofrendo da “nóia” paulistana de cidade grande. Na verdade, Olmoé é super bonitinha e segura.

Neste momento, já estávamos morrendo de fome, visto que nossa última refeição tinha sido o almocinho delícia em Til Til, às 13h. Depois disso, só castanhas, granola, chocolate e água.

Passando por dentro da cidade, seguindo o mapa do Gola e o GPS dos meninos, tentando encontrar o parque, passamos por um trailer de hotdogs ainda aberto!!! \o/ Como oásis no deserto, claro. Comemos muito, nem preciso dizer. O casal quarentão que cuidava do trailer, logo se interessou pela nossa viagem e começaram a fazer muitas perguntas, explicarem coisas sobre a cidade de Olmoé, sobre o Parque Nacional e, o mais importante, nos deram todas as direções pra chegarmos no camping! 😀 Ficamos muito felizes, agradecidos, pagamos a conta e continuamos a última parte da nossa jornada, prontos pra montarmos nossas barracas e abrirmos a garrafa de Carmen que os meninos haviam comprado no supermercado em Til Til pra comemorarmos o primeiro dia de pedal.

HotDogs Kanguro, em uma das pracinhas de Olmoé.

Porém (tudo na vida tem um porém), pra chegarmos de Olmoé até o Parque era só uma “subidinha de uns três quilômetros” como o casal fofo nos contou. Sim, era uma subida de 3km mais a subida até o camping por uma estrada de terra com pedras soltas. Coitada da speed com pneu 700×23 do Shadow… Todo mundo empurrando bike morro acima (de novo), à meia-noite, errando caminho, voltando, descendo, subindo de novo, olhando no mapa, espantando aranhas…

Uma hora e meia depois, finalmente, encontramos o tal camping!!! que, inclusive, era muito bom. Tinha banheiros, lugar pra tomar banho, os lugares numerados com plaquinhas, planos, pra montar barracas, mesinhas, banquinhos e até churrasqueiras por toda a parte. Pena que só previmos uma noite neste parque.

Finalmente conseguimos nos instalar e abrimos a garrafa de vinho, que bebemos inteira em meia hora e fomos dormir de tão cansados que estávamos da saga toda do primeiro dia. No dia seguinte, precisávamos chegar a Valparaíso e precisávamos descansar…

café-da-manhã no camping com pães, queijo e café.

nossa parte no camping.

uma das únicas fotos que conseguimos fazer de manhã, antes de partir pra Valparaíso, porque óbvio, devido a garrafa inteira de vinho que bebemos em meia hora, na noite anterior, acordamos tarde e perdemos a hora pra começar a pedalar...

E assim termina nosso primeiro dia de pedal, com uma leve ressaquinha, claro…

6 pensamentos sobre “Santiago – Til Til – La Campana

  1. eu to aqui morrendo de iveja… otimas fotos como sempre Laura.. siga relatando.. eu to me divertindo um pouco com isso tudo ..Essa semana estavam la no hotel tipo todo mundo do LollaPalloza e eu tava conversando com o pessoal do Golgol Bordelo e Peaches e falei da viagem de voces.. eles acharam o maximo e ficaram meio de boca aberta… mas mandaram um boa sorte..entao.. Boa Sorte.. segue relatando…

  2. Naira Assis disse:

    Muito inspirador….. adorei ler. bjos boa viagem!

  3. XpK disse:

    ‘Cuesta La Dormida’ neste caso significava ‘Custa’ e não apenas ‘Encosta/Ladeira’.

    Pelo visto os antigos davam uma dormida por aí, e com razão.

  4. Norma Maria Sobenes Sono disse:

    E ae, filha, tô gostando muito do trabalho que você está tendo prá nos descrever a aventura que vocês estão vivendo… Fiquei imaginando os lugares que vocês viram e que, como você mesmo disse, quando se está de carro ou ônibus, dificilmente a gente pára a fim de observar. Com certeza a forma como você colocou: ‘se existe o Divino, é isto’, me mostra a grandiosidade das coisas que vocês estão experimentando. Inveja! Eu imaginava que ia ser difícil, mas, acredito que vai valer muito a pena. Espero que tudo continue bem com vocês. Bjões. Te amo.

  5. […] acordar por causa do vinho da noite anterior, claro, tomamos café-da-manhã (fotos no finalzinho deste post) e partimos pra nossa segunda jornada, cuja meta seria chegar finalmente em Valparaíso e encontrar […]

  6. Lisandra disse:

    Que maravilhoso o jeito de vc descrever esta aventura de vcs, to rindo e me emocionando com as suas narrativavas!!!!bjão

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